Racismo é a crença que as pessoas possuem características inatas,
biologicamente herdadas, que determinam seu comportamento. A doutrina do
racismo afirma que o “sangue” é o marcador da identidade
étnica-nacional, ou seja, dentro de um sistema racista o valor do ser
humano não é determinado por suas qualidades e defeitos individuais, mas
sim pela sua pertinência a uma "nação racial coletiva". Neste modo de
ver o mundo, as “raças” são hierárquizadas como “melhores” ou “piores”,
“acima" ou “abaixo”. Muitos intelectuais do final do século 19,
incluindo alguns cientistas, contribuíram com apoio pseudocientífico ao
desenvolvimento desta falsificação teórica, tais como o inglês Houston
Stewart Chamberlain, e exerceram grande influência em muitas pessoas da
geração de Adolf Hitler.
Atualmente sabe-se que "raça" não existe em termos biológicos, apenas
sociais. O ódio nazista contra a "raça judaica" desconsiderava o fato
de que existiam judeus brancos, negros, orientais, e assim por diante. O
"racismo" contra os judeus é denominado anti-semitismo, que é o
preconceito contra ou ódio contra os judeus baseados em falsas teorias
biológicas, uma parte essencial do Nacional Socialismo alemão, i.e. o
nazismo. Em 1935, após chegarem ao poder, os nazistas criaram as Leis de
Nuremberg, criando uma definição biológica errônea do que é ser judeu.
Para os nazistas, movimentos políticos como o marxismo, comunismo,
pacifismo e internacionalismo soavam como anti-nacionalistas e, para
eles, eram consequência da "degeneração" causada pelo "perigoso"
intelectualismo judáico.


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